Melhor Turismo
Cada vez mais se ouve e lê que Portugal tem de investir no Turismo, que esse é um dos pólos de maior potencialidade da economia nacional.
Reflectindo um pouco sobre isto, não posso deixar de concordar, mas confesso que face ao panorama geral não estou muito optimista.
Passa-se a vida a reclamar dos governos e ao mesmo tempo que se canta Abril vive-se preso ao colo paternal do Estado. A democracia pressupõe entre outras coisas, responsabilidade e esta é uma palavra vã para a grande parte dos Portugueses.
A aposta no turismo, assim como noutros sectores da economia terá de ter a ajuda de todos, principalmente dos envolvidos. Não poderá cada um trabalhar por si, para si e desprezar os outros. Para que se entenda, só se pode atingir padrões de excelência se, ao programa Polis para a Ria Formosa, para dar um exemplo, se juntar o esforço das populações e dos agentes económicos para melhorarem a abordagem e o serviço. Acima de tudo gostaria que se fizesse com os vinhos o mesmo que se faz com a culinária. Porque razão o turista tem de beber sempre o mesmo vinho se existem tantas alternativas, cada vez mais e melhores? Porque ele pede sempre o mesmo? Bom, se assim é porque será que as ementas variam tanto? Eu tenho uma resposta! Porque Português que se preze sabe distinguir no prato um peixe fresquinho de um cadáver velho e decrépito, já o vinho, temos sorte quando se sabe a diferença entre tinto, branco e rose. Nos restaurantes não muda muito, poucos são os que investem verdadeiramente em bom serviço e pessoal especializado. Chega o dono que sabe onde comprar as referencias mais vendidas e o empregado que até já não abre a garrafa entre as pernas, o resto é lucro! Falo de vinhos, entenda-se! É importante que, tal como nos pratos, o visitante possa ter acesso a vinhos diferentes. É importante que se incuta a valorização do conjunto. Enquanto continuarmos a pensar no individual (aquela massa de carne que habita em volta do nosso umbigo, sabem?) não sairemos desta situação letárgica do quase feito, quase conseguido!
Já se fazem coisas muito boas na gama alta, mas temos de investir na gama média, pois é esta que faz volume, que faz o cash flow. E nós até temos os meios.
Vamos lá ser mais inteligentes! Vamos trabalhar o todo para ganharmos no individual!
É muito mais fácil fidelizarmos o cliente pelo conjunto de coisas boas do que meia dúzia de acções isoladas! Sim, fidelizar o cliente! Se ele gostar, volta e recomenda!
Reflectindo um pouco sobre isto, não posso deixar de concordar, mas confesso que face ao panorama geral não estou muito optimista.
Passa-se a vida a reclamar dos governos e ao mesmo tempo que se canta Abril vive-se preso ao colo paternal do Estado. A democracia pressupõe entre outras coisas, responsabilidade e esta é uma palavra vã para a grande parte dos Portugueses.
A aposta no turismo, assim como noutros sectores da economia terá de ter a ajuda de todos, principalmente dos envolvidos. Não poderá cada um trabalhar por si, para si e desprezar os outros. Para que se entenda, só se pode atingir padrões de excelência se, ao programa Polis para a Ria Formosa, para dar um exemplo, se juntar o esforço das populações e dos agentes económicos para melhorarem a abordagem e o serviço. Acima de tudo gostaria que se fizesse com os vinhos o mesmo que se faz com a culinária. Porque razão o turista tem de beber sempre o mesmo vinho se existem tantas alternativas, cada vez mais e melhores? Porque ele pede sempre o mesmo? Bom, se assim é porque será que as ementas variam tanto? Eu tenho uma resposta! Porque Português que se preze sabe distinguir no prato um peixe fresquinho de um cadáver velho e decrépito, já o vinho, temos sorte quando se sabe a diferença entre tinto, branco e rose. Nos restaurantes não muda muito, poucos são os que investem verdadeiramente em bom serviço e pessoal especializado. Chega o dono que sabe onde comprar as referencias mais vendidas e o empregado que até já não abre a garrafa entre as pernas, o resto é lucro! Falo de vinhos, entenda-se! É importante que, tal como nos pratos, o visitante possa ter acesso a vinhos diferentes. É importante que se incuta a valorização do conjunto. Enquanto continuarmos a pensar no individual (aquela massa de carne que habita em volta do nosso umbigo, sabem?) não sairemos desta situação letárgica do quase feito, quase conseguido!
Já se fazem coisas muito boas na gama alta, mas temos de investir na gama média, pois é esta que faz volume, que faz o cash flow. E nós até temos os meios.
Vamos lá ser mais inteligentes! Vamos trabalhar o todo para ganharmos no individual!
É muito mais fácil fidelizarmos o cliente pelo conjunto de coisas boas do que meia dúzia de acções isoladas! Sim, fidelizar o cliente! Se ele gostar, volta e recomenda!
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