Foi por causa da Crise!
Presentemente a crise serve de desculpa para tudo! Para emagrecer o quadro de colaboradores, para deslocalizar empresas, para fechar outras que se mostram menos lucrativas, para atrasar pagamentos, para atrasar salários. Enfim! Para uma miríade de oportunidades que se geram naturalmente com estes cenários! Previsível portanto!
Curiosamente, quando esta crise se fez alardear, vaticinei que ela serviria acima de tudo para fazer a triagem da boa gestão. A meu ver, as empresas que tivessem um modelo correcto iriam sobreviver, com muito esforço e algum sacrifício é claro, mas as outras, ou tinham muito dinheiro para enterrar, ou tinham de optar por alterar os modelos de gestão para não fecharem portas! No vinho, tanto ou mais que nos outros sectores, isto seria uma realidade!
O que nunca consegui prever, e palmatória para a minha inocência, foi que as más gestões, não têm capacidade de identificar a sua falhas e utilizam a crise como desculpa maior dos seus fracassos. Era mais do que previsível, dirão alguns, parvoíce minha pensar que poderiam algumas mentes acordar e conseguir emendar a mão, para que pudesse o sector sair fortalecido desta crise!
Como é possível continuar-se a insistir num modelo falhado e que conduz indiscutivelmente à ruína? Como é possível continuar-se sem uma estratégia? Como é possível continuar a apostar em cavalos coxos? Como é possível ter uma atitude defensiva e de hibernação perante uma crise desta dimensão? Será que sou só eu que acho que não é defesa, não é hibernação, mas sim definhamento, implosão? Será que sou só eu a achar que perante este cenário temos de arregaçar as mangas e caminhar para a frente? Que temos de dar mais! Esforçar mais?
Eu continuo a achar que este é o momento de fazer adaptações! Mas concretas e válidas! Momento de avaliação séria, de acção direccionada e competente! Cortar os custos a eito, do maior para o mais pequeno (ferramenta muito utilizada por algumas dessas empresas, justamente como medida anti crise!) não é estratégia nem aqui e muito menos na China! Mais, estou perfeitamente convicto que esta é a altura em que temos de arriscar mais, que temos de inovar mais, que temos de estudar mais, e acima de tudo, que temos de nos unir mais! Lutar em conjunto, em grupo em bando, ganhar massa crítica e força! Deixar de ver o vizinho como concorrente, mas sim como parceiro, aliado!
Termino, não sem antes afirmar, que temos ainda de exigir mais e melhor trabalho das instituições que suportamos. CVRs, IVV, Viniportugal, IECEP e que, dizem as más-línguas, servem para nos ajudar!
Deixo as propostas para outro post!
Curiosamente, quando esta crise se fez alardear, vaticinei que ela serviria acima de tudo para fazer a triagem da boa gestão. A meu ver, as empresas que tivessem um modelo correcto iriam sobreviver, com muito esforço e algum sacrifício é claro, mas as outras, ou tinham muito dinheiro para enterrar, ou tinham de optar por alterar os modelos de gestão para não fecharem portas! No vinho, tanto ou mais que nos outros sectores, isto seria uma realidade!
O que nunca consegui prever, e palmatória para a minha inocência, foi que as más gestões, não têm capacidade de identificar a sua falhas e utilizam a crise como desculpa maior dos seus fracassos. Era mais do que previsível, dirão alguns, parvoíce minha pensar que poderiam algumas mentes acordar e conseguir emendar a mão, para que pudesse o sector sair fortalecido desta crise!
Como é possível continuar-se a insistir num modelo falhado e que conduz indiscutivelmente à ruína? Como é possível continuar-se sem uma estratégia? Como é possível continuar a apostar em cavalos coxos? Como é possível ter uma atitude defensiva e de hibernação perante uma crise desta dimensão? Será que sou só eu que acho que não é defesa, não é hibernação, mas sim definhamento, implosão? Será que sou só eu a achar que perante este cenário temos de arregaçar as mangas e caminhar para a frente? Que temos de dar mais! Esforçar mais?
Eu continuo a achar que este é o momento de fazer adaptações! Mas concretas e válidas! Momento de avaliação séria, de acção direccionada e competente! Cortar os custos a eito, do maior para o mais pequeno (ferramenta muito utilizada por algumas dessas empresas, justamente como medida anti crise!) não é estratégia nem aqui e muito menos na China! Mais, estou perfeitamente convicto que esta é a altura em que temos de arriscar mais, que temos de inovar mais, que temos de estudar mais, e acima de tudo, que temos de nos unir mais! Lutar em conjunto, em grupo em bando, ganhar massa crítica e força! Deixar de ver o vizinho como concorrente, mas sim como parceiro, aliado!
Termino, não sem antes afirmar, que temos ainda de exigir mais e melhor trabalho das instituições que suportamos. CVRs, IVV, Viniportugal, IECEP e que, dizem as más-línguas, servem para nos ajudar!
Deixo as propostas para outro post!
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