Estarão as Revistas à beira do fim?

As revistas, sejam elas de que tema for, têm a meu ver, os dias contados, na forma como as conhecemos. Não porque os blogs vão escrever melhor e suplantar os redactores! Não porque a geração do papel vai ficar velha e sem ideias! Nem tão pouco porque o pessoal preferirá a interacção e a transmissão oral! A meu ver, é tão-somente (e não vai demorar muito!) porque os anunciantes, vão preferir formatos em que possam quantificar as vendas de cada anúncio. Ora, presentemente, quem anuncie na RV, Volta ao Mundo, ou outra que seja, não consegue medir, quanto da sua facturação aumente com base nesse mesmo anúncio. Em contrapartida, na net, já é possível a um anunciante estabelecer contratos com o dono do espaço e definir uma comissão de vendas, para os produtos comprados através do link que acompanha a acção publicitará. Esta é a meu ver, uma forma mais justa para ambos, pois, o anunciante, só paga se a publicidade vender e por outro lado, melhores conteúdos, originam mais visitas e estas mais vendas.

Será, então um método mais justo e que premeia o mérito!
Posto isto, há esperança para o bom e velho papel… há! É só apoiar projectos como o da equipa liderada pela investigadora Elvira Fortunato, que, estou certo, num futuro não muito distante nos permitirão casar interactividade com papel (sim, com os jornais do Harry Potter, mas com ligação à net!).
Bom isto não é ficção científica (embora, caso não saibam é a ciência que se baseia muitas vezes na FC e não o contrário!), é apenas a utilização do que já existe!
Estarão as revistas a preparar-se para estas mudanças?

Comentários

Alexandre disse…
Isso é fato.

Só acho que os anunciantes estão ainda muito lentos e resicentes em relação a esta enorme mudança.

Deviam aproveitar enquanto os meios digitais ainda são baratos.

abs!
Alexandre
Hugo Mendes disse…
Caro,
Obrigado pelo comentário!
Não podia estar mais de acordo!

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