Navegando à bolina
Lembrei-me disto e fui à procura de saber um pouco mais. Resumidamente, o que aprendi. Não se consegue navegar inteiramente contra o vento. Se este estiver de frente, teremos de navegar em zigue zague (procurando bolinas), contudo… avançamos. Nestas coisas da navegação, parece que conseguimos belos progressos quando o vento nos dá de uma outra direcção que não a de frente. Resumindo. Conseguimos sempre avançar, seja qual for a direcção do vento. Só necessitamos vontade e certeza do caminho.
Mas que porra tem esta conversa a ver com vinho? Tudo.
Um país que se orgulha de ter inventado esta forma de navegação poderia muito bem ter este principio impresso nos seus memes.
Porque raio ainda há gente, e não me cinjo inteiramente a produtores, incapazes de lidar com uma crítica menos maravilhosa?
Será que ainda não fomos capazes de perceber que uma má crítica, desde que bem construída pode ser uma bela forma de mostrarmos fair play? Para que serve? Para demonstrarmos carácter, bom senso e transmitir uma imagem credível de humanidade e sociabilização.
Nem a propósito, já depois de ter escrito isto, folheava a revista Exame (Janeiro de 2012) e na página 108, pode ler-se isto:
“Um estudo conduzido pelo instituto canadiano Psych Tests revelou quão mal preparados estamos para lidar com a crítica. Cerca de 65% dos 3 mil participantes admitiram que ficam a remoer no feedback negativo, sem mudarem necessariamente de comportamento… “
Dá que pensar, não dá?
Pessoalmente, e porque no mundo do vinho as pessoas contam quase tanto como o produto, entendo que quem souber lidar positivamente com uma crítica, sopre ela de onde soprar, tem uma vantagem competitiva, face aqueles que só sabem reclamar e esperar pelo vento de popa.
Mas que porra tem esta conversa a ver com vinho? Tudo.
Um país que se orgulha de ter inventado esta forma de navegação poderia muito bem ter este principio impresso nos seus memes.
Porque raio ainda há gente, e não me cinjo inteiramente a produtores, incapazes de lidar com uma crítica menos maravilhosa?
Será que ainda não fomos capazes de perceber que uma má crítica, desde que bem construída pode ser uma bela forma de mostrarmos fair play? Para que serve? Para demonstrarmos carácter, bom senso e transmitir uma imagem credível de humanidade e sociabilização.
Nem a propósito, já depois de ter escrito isto, folheava a revista Exame (Janeiro de 2012) e na página 108, pode ler-se isto:
“Um estudo conduzido pelo instituto canadiano Psych Tests revelou quão mal preparados estamos para lidar com a crítica. Cerca de 65% dos 3 mil participantes admitiram que ficam a remoer no feedback negativo, sem mudarem necessariamente de comportamento… “
Dá que pensar, não dá?
Pessoalmente, e porque no mundo do vinho as pessoas contam quase tanto como o produto, entendo que quem souber lidar positivamente com uma crítica, sopre ela de onde soprar, tem uma vantagem competitiva, face aqueles que só sabem reclamar e esperar pelo vento de popa.
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