Produzir e Beber – A questão do vinho no Estado Novo
By: Dulce Freire
É de facto um livro muito interessante, mas confesso, algo difícil de ler para quem como eu não anda com a cabeça tão “limpa”. Comigo só funcionou de manhã. Consegui concentrar-me na sua leitura naquela hora mágica antes do amanhecer em que a cabeça está limpa e o mundo ainda dorme.
Não me interpretem mal, é um bom ensaio, completo e muito bem escrito. Mas é denso, requer atenção, mastigação e reflexão.
Está dividido por temáticas e, é ai que me confunde mais. Faz sucessivos saltos no tempo fazendo-me pensar que estou a ler relatos de uma era quando já estou noutra e no tema seguinte voltamos ao sec XIX, quase inadvertidamente. Mais uma vez, não é defeito, somente a forma como foi pensado. Complica-me o sistema pois prefiro a coisa descrita de forma cronológica ou com as alterações bem definidas. No entanto, fico com a ideia que será mais uma obra destinada à consulta que à leitura corrida como eu fiz. Fico portanto sem defeito para apontar.
Recomendo-o, mas com algumas reticências. Se fosse um vinho, era daqueles que todos sabemos serem muito bons, que ganham pela diferenciação (esta palavra começa, preocupantemente, a servir para tudo), mas que a esmagadora maioria os achará enfadonhos, estranhos e reprováveis. É assim uma espécie de Ramisco com alguns anos…. Se me entendem!
É de facto um livro muito interessante, mas confesso, algo difícil de ler para quem como eu não anda com a cabeça tão “limpa”. Comigo só funcionou de manhã. Consegui concentrar-me na sua leitura naquela hora mágica antes do amanhecer em que a cabeça está limpa e o mundo ainda dorme.
Não me interpretem mal, é um bom ensaio, completo e muito bem escrito. Mas é denso, requer atenção, mastigação e reflexão.
Está dividido por temáticas e, é ai que me confunde mais. Faz sucessivos saltos no tempo fazendo-me pensar que estou a ler relatos de uma era quando já estou noutra e no tema seguinte voltamos ao sec XIX, quase inadvertidamente. Mais uma vez, não é defeito, somente a forma como foi pensado. Complica-me o sistema pois prefiro a coisa descrita de forma cronológica ou com as alterações bem definidas. No entanto, fico com a ideia que será mais uma obra destinada à consulta que à leitura corrida como eu fiz. Fico portanto sem defeito para apontar.
Recomendo-o, mas com algumas reticências. Se fosse um vinho, era daqueles que todos sabemos serem muito bons, que ganham pela diferenciação (esta palavra começa, preocupantemente, a servir para tudo), mas que a esmagadora maioria os achará enfadonhos, estranhos e reprováveis. É assim uma espécie de Ramisco com alguns anos…. Se me entendem!
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