Les Vins effervescents
Se há coisa que um dia me pode arruinar, se há vicio que me
põe em êxtase, é esta coisa dos livros. Compro por impulso sempre que os títulos
me sugerem conhecimentos prazerosos ou complementos diversificados para os
parcos saberes que vou conquistando.
Um dos temas que mais me apaixona são os espumantes. Eu sei,
já não suportam ouvir-me dizer isto.
Tenho construído uma pequena biblioteca
sobre esta forma de vinificar e embora não sejam muitos, já possuo obras das quais me
orgulho. No que à técnica diz respeito, descobri recentemente este que se
arrisca a transformar na bíblia para os vinhos efervescentes.
Infelizmente, o tempo para ler reduz-se de dia para dia.
Como tal, livros como este, que seriam devorados e resumidos, manter-se-ão no
limbo da consulta. Vale-me o facto de estar muito bem organizado e munido
de um bom índice ao qual se junta um excelente índice remissivo (não é tão comum
como possam estar a pensar).
É um poderoso compêndio, escrito (e foi o que me despertou
curiosidade) em co-autoria por Gerard Liger-Belair, uma sumidade em bolha de
espumante, e Joël Rochard (que não faço puto de ideia de quem seja!). Depois, com prefácio de Ribéreau-Gayon…. A compra
teria de ser inevitável.
Desenganem-se os enófilos militantes (sem qualquer intenção de menção ao fantástico e austero blog com o mesmo nome – a minha sincera chapelada para ele), este
livro não é para vocês. XÔ!
Trata-se de uma poderosa ferramenta de trabalho para quem, como
eu, se quer tornar especialista nestas lides das bolhinhas. Pelo que já
consegui ler… não há nada do género que se lhe compare.
É caro como o raio (aproximadamente 40€ no editor) para o tamanho, mas
garanto-vos que vale cada níquel. Nem o facto de estar escrito em francês, o
que me obriga a pesquisas constantes num qualquer dicionário online, me demove
da sua consulta.
Mas XIIIUUUU!
Isto terá de ser um segredo nosso! Não quero que os outros
enólogos saibam da sua existência, não quero concorrência…. Quero ser o maior!
E todos sabem que, para se ser o maior nesta vida de enólogo
temos de ter segredos e esconder as fontes…. Não é assim? ; )
Comentários
Caladíssimo! lol!