As recomendações de … Luís Pato

Foto tomada de empréstimo do perfil de facebook do próprio.

Embora o Luís tenha sido um dos primeiros a dar resposta ao meu pedido, fui guardando as suas recomendações para o fim. Não porque as entenda mais importantes que as outras, mas porque as suas intervenções têm sempre um carácter provocatório que, na essência, definem a imagem que tenho do próprio Luís. Agrada-me este "falar sério brincando!"
Tenho por ele uma profunda estima e muita admiração. Penso que, goste-se ou não dos seus vinhos, concorde-se ou não com a sua abordagem, o país vitivinícola deveria ter algum respeito pelo seu percurso, pelo seu trabalho. Acho um crime que até hoje não se tenham conseguido aproveitar os seus talentos, nomeadamente no que à comunicação de marca diz respeito, na formação de novos profissionais. Logo agora que, mais que nunca se exige ao enólogo que saia da adega e que comunique com os putativos consumidores. Não conheço nenhum que lhe chegue aos calcanhares neste ponto. Basta pensar nisto. Qual é, actualmente o maior veiculo de comunicação no mundo inteiro. A internet, certo? Redes sociais no topo. Quem são os enólogos de referencia nacional que andam por aí a interagir (não chega ter perfil e ir lá despejando autismos)? Lembram-se de mais algum? Eu não!

Em suma, Luís Pato não tem nada de chato, de antipático, de arrogante, de protocolar, de altivo, de …. tradicional. Transmite alegria, irreverência e paixão quando fala dos seus vinhos, das suas criações e dos seus devaneio. 
Bolas. Tudo isto num senhor que já passou dos 30 ... anos de carreira!
É obra!
Obrigado Luís.

Um Livro para férias
"HUGH JOHNSON Une Histoire mondiale du Vin Ou a versão original, Story of WinePara ganhar cultura sobre a origem as suas mudanças com as mudanças de hábitos e sobretudo o capitulo onde o Sir HUGH fala sobre a exploração dos Ingleses sobre os pobres Durienses (no passado , é claro). também recomendaria o capitulo sobre o NEW FRENCH CLARET, que mostra como os BORDELESES sempre tiveram a arte de se adaptar ao gosto dos seus consumidores MESMO que tivessem que ALTERAR totalmente o perfil do vinho (lembra o que estão a fazer agora com a Parkerização dos seus vinhos aproximando-os do NOVO MUNDO, mas dizendo sempre que seguem a TRADIÇÃO!!!!!)" [Existe uma tradução Portuguesa]

5 Livros, “obrigatórios” na estante de um enófilo?
-Livro de bolso do Hugh Johnson para 2013 para ver a diversidade dos vinhos vendidos no UK
-The Wine and Food Lover's Guide to Portugal de Charles Metcalfe e sua mulher, porque serve para ter um olhar de fora sobre os vinhos portugueses, serve para ter um guia de um bom viajante(só possivel feito por ingleses)
-Foot Print Wine Travel Guide to the World do jornalista inglês ROBERT JOSEPH
-Portugal Vinhos Cultura e Tradição de José António Salvador
-Guia de Vinhos de Rui Falcão "(pela visão de um jornalista português que conhece muito dos vinhos que se fazem por esse mundo fora) isto é contextualiza as suas provas com uma visão menos "quintalistica" que é uso em muitos dos outros jornalistas portugueses."

5 Viagens que o enófilo “tem de fazer”?
"O livro do Robert Joseph , referido na alinea anterior é uma boa dica para saber o que Visitarna:"
-Borgonha "(a melhor região pde brancos e tintos no mundo).

- Bairrada  "que talvez seja a mais borgonhesa das regiões portugueses com uma "decalage" de um século!"
-Champanhe "para perceberem que uva madura depende do vinho a que se destina!"
-Burgenland "na Austria para degustarem um excelente vinho branco , que envelhece e que é feito de casta desconhecida e cujo nome só tem correspondencia em marketing com os nomes das castas portuguesas (GRUNER VELTELINER)"
-Tokai "na Hungria para saborearem um vinho doce, que quando bem feito é superior aos melhores Sauternes."
-Margret River "para conhecerem o melhor da Australia e o mais próximo dos vinhos de Bordéus no Novo Mundo.
Não indico o vale de colchagua no Chile para entenderem porque os Syrah plantados em Portugal só servem para os Tugas!"

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