The Champagne spirit of celabration
by Sara Slavin and Karl Petzke
Pois é!
Um tipo como eu, que compra mais
livros do que aqueles que é capaz de ler, 80 ou 90% deles pela Internet corre
o risco de ter agradáveis surpresas de quando em vês. Acreditem ou não, as
minhas estantes começam a proporcionar-me momentos do estilo: “fui descoberto
por este livro”. Mas desta feita pela segunda vez.
Voltei ao estudo de Champagne e
para recomeçar, busquei algo fininho, inocente e que me pareceu frugal para
ganhar ritmo.
O livrinho mostrou-se uma pérola de satisfação. Um deleite. Um prazer comparável com o próprio acto
de degustação do néctar das estrelas.
Não precisa mais do que a
disponibilidade de uma longa tarde de chuva e, porque não, uma boa garrafa de
espumante a acompanhar.
De uma forma muito simples, este
pequeno livro de apontamentos, para além de conter um razoável número de receitas culinárias
em que o champanhe é ingrediente central– a que mais me impressionou foi champagne
mint jelly – dá-nos preciosas informações sobre todos os aspectos importantes
relacionados com a concepção e consumo da bebida. Sem complicar, NADA, é um
verdadeiro exercício de resumo, que nos mostra de uma forma muito crua que não
é preciso ler calhamaços nem provar 1000 vinhos/ano para saber o suficiente que
nos permita tirar mais partido da bebida.
È livro que recomendo a todos,
em especial a quem insere o consumo de espumantes no seu life stile.
Não resisto a tentar uma tradução,
tosca (e não autorizada), de uma das muitas passagens úteis, simplesmente
escritas, mas muito ricas em informação e emoção.
Pag 52 – Como abrir uma garrafa
de champanhe
1. Remova
parte da cápsula, mas só o suficiente para aceder ao aro torcido do arame.
2. Segure
a garrafa num ângulo de 45 graus com o gargalo perto da primeira taça que vai
encher.
3. Segure
a rolha e gentilmente rode a garrafa numa única direcção. Rode a garrafa, não a
rolha.
4. A
rolha não deverá fazer barulho. “O ganho para os ouvidos representa uma perda
para as papilas”. Foi despendido um enorme esforço para colocar as bolhas no
champagne. Para quê desperdiça-las na rolha?
5. O
som de uma abertura perfeita deverá ser tão suave como um suspiro.
Delicioso, não?
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