Bucelas no BPI Wine & Food - Lisboa 2016
Quando se "faz" e promove vinho ao tempo que o faço, perdemos a conta às oportunidades que temos para apresentações públicas. Independentemente da dimensão da plateia, o “esquema” é mais ou menos o mesmo: “apresentas novidades”, “apresentas o portefólio”, “apresentas uma harmonização em que o teu vinho fique a matar”… estão a ver a cena?
Agora, a novidade veio há coisa de umas semanas quando o Fernando Melo me convidou para dividir com ele uma mastertasting dedicada a Bucelas. A intenção não foi só mostrar o que andamos a fazer, mas… evangelizar para a região! Sério? Entrámos nos "meus terrenos". Boa!
Confesso que o primeiro acto foi mesmo um torcer de nariz ao titulo. Nova região? ...Nova?
Mas é óbvio que o titulo tem uma grande carga de ironia e desafio. Cabe-nos contrariar, desmontar, remontar e tentar sacar novos embaixadores.
"Muito bem oh Fernando, mete lá ai o meu nome"!
Escolhidos os vinhos, montou-se a coisa de forma a mostrar duas grandes virtudes: 1ª, a plasticidade do Arinto em Bucelas. 2ª, com recurso a uma mini vertical, mostra-se com clareza que em novo é um bom vinho, mas que a região precisa de tempo para aparecer. Vamos lá escandalizar as gentes afirmando que o Colheita da Quinta da Murta está na transição entre as colheitas de 2012 e 2013? Mas é mesmo assim? Não me enganei? Não! È mesmo assim!
O evento em questão, BPI Wine & Food - Lisboa 2016, na sua primeira edição, parece-me ter pernas para caminhar para novas edições. Ambiente cool, um espaço amplo para a malta fazer o que mais gosta neste tipo de certames. Comer, beber e conversar. Se juntamos o brilhantismo da organização das mastertastings e dos showcooking temos reunidos todos os elementos para um sucesso garantido.
A “aula” em si, consistiu na prova e conversa à volta de um espumante de 2012, três vinhos “colheita” que intentam expressar apenas a trilogia região-casta-ano de colheita sob a matriz do produtor (posso explicar isto com detalhe a quem mostrar curiosidade) e dois vinhos realizados com recurso às madeiras.
Não sou quem pode afirmar se resultou ou não, se estive à altura de representar a região, mas posso garantir que gostei muito de o ter feito. Senti o peso da responsabilidade, lembrei-me dos monstros que o fizeram antes de mim, tremi… tremi mesmo e ainda senti alguma náusea antes que o sorriso do Fernando me impelisse ao desbloqueio.
Mas é óbvio que o titulo tem uma grande carga de ironia e desafio. Cabe-nos contrariar, desmontar, remontar e tentar sacar novos embaixadores.
"Muito bem oh Fernando, mete lá ai o meu nome"!
Escolhidos os vinhos, montou-se a coisa de forma a mostrar duas grandes virtudes: 1ª, a plasticidade do Arinto em Bucelas. 2ª, com recurso a uma mini vertical, mostra-se com clareza que em novo é um bom vinho, mas que a região precisa de tempo para aparecer. Vamos lá escandalizar as gentes afirmando que o Colheita da Quinta da Murta está na transição entre as colheitas de 2012 e 2013? Mas é mesmo assim? Não me enganei? Não! È mesmo assim!
O evento em questão, BPI Wine & Food - Lisboa 2016, na sua primeira edição, parece-me ter pernas para caminhar para novas edições. Ambiente cool, um espaço amplo para a malta fazer o que mais gosta neste tipo de certames. Comer, beber e conversar. Se juntamos o brilhantismo da organização das mastertastings e dos showcooking temos reunidos todos os elementos para um sucesso garantido.
A “aula” em si, consistiu na prova e conversa à volta de um espumante de 2012, três vinhos “colheita” que intentam expressar apenas a trilogia região-casta-ano de colheita sob a matriz do produtor (posso explicar isto com detalhe a quem mostrar curiosidade) e dois vinhos realizados com recurso às madeiras.
Não sou quem pode afirmar se resultou ou não, se estive à altura de representar a região, mas posso garantir que gostei muito de o ter feito. Senti o peso da responsabilidade, lembrei-me dos monstros que o fizeram antes de mim, tremi… tremi mesmo e ainda senti alguma náusea antes que o sorriso do Fernando me impelisse ao desbloqueio.
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