O que pode o universo do vinho aprender com Jeff Bezos?
O produtor que perante uma sala repleta de consumidores prefere falar para uma mão cheia de críticos ou aquele outro que descreve as suas vinhas e os seu vinhos usando características impossíveis de serem reais... estarão no caminho certo?
"Lá vem este idiota com a conversa da comunicação na primeira pessoa e na relação honesta e genuína com o cliente. Há anos que não se cala com isso!
Oh Mendes, isso é tudo muito bonito, mas e as contas... quem as paga? Dinheiro, dinheirinho, já ouviste falar? Isto não é só brincar aos produtores de vinho e continuar a viver do salário que se ganha a fazer vinho para os outros. Há quem tenha salários [como o teu] para pagar, sabias?"
Certo, certo!
Há uns 7 ou 8 anos, quando comecei a falar nisto, era difícil provar o que quer que fosse. Exemplos como o do Gary V eram muito difusos para um contexto como o nosso. Agora porem, tornou-se muito mais fácil.
Jeff Bezos fundou uma empresa de retalho online obcecada na satisfação do cliente. Essa empresa chama-se Amazon e esse conceito torno-o no homem mais rico do mundo no inicio deste ano.
Diria, com uma grande base de certeza, que os próximos anos serão favoráveis a uma comunicação mais honesta, próxima, directa e genuína com o consumido.
Julgo que é isso que podemos aprender com o gajo.
Oh Mendes, isso é tudo muito bonito, mas e as contas... quem as paga? Dinheiro, dinheirinho, já ouviste falar? Isto não é só brincar aos produtores de vinho e continuar a viver do salário que se ganha a fazer vinho para os outros. Há quem tenha salários [como o teu] para pagar, sabias?"
Certo, certo!
Há uns 7 ou 8 anos, quando comecei a falar nisto, era difícil provar o que quer que fosse. Exemplos como o do Gary V eram muito difusos para um contexto como o nosso. Agora porem, tornou-se muito mais fácil.
Jeff Bezos fundou uma empresa de retalho online obcecada na satisfação do cliente. Essa empresa chama-se Amazon e esse conceito torno-o no homem mais rico do mundo no inicio deste ano.
Diria, com uma grande base de certeza, que os próximos anos serão favoráveis a uma comunicação mais honesta, próxima, directa e genuína com o consumido.
Julgo que é isso que podemos aprender com o gajo.
Comentários
a) o que se comunica
b) para quem se comunica
c) expectativas de retorno do que se comunica
Comunicar é tornar comum o que se sabe ou se julga saber.
A comunicação é de há uns tempos a esta parte, um processo muito complexo. Para mim, sofisticado em demasia o que lhe rouba espontaneidade e autenticidade. É tudo muitas vezes...encenado.
Como tudo na vida, é sobejamente importante que as pessoas vivam livres (ou andem lá perto) da obsessão em agradar/cativar.
Mas no final dos anos 80 do século passado, em Portugal houve empresas (mais ligadas ao sector financeiro) que inovaram ao segmentarem as camadas de população para quem pretendiam chegar.
O problema, se assim lhe podemos chamar, é que eu posso muito bem ser muito bom a conceber e a fazer uma coisa, mas ser um autêntico desastre a comunicar/divulgar isso que faço.
Resta metermo-nos nas mãos das empresas de comunicação, que como sabemos, não trabalham pro bono. :-)
Além dos resultados, não serem garantidos.
Mas entendi bem a substância do que escreveste.
Para muitos, não passam de jargões e conceitos subjectivos.
é como o outro, o segredo está na massa
Não é por ser aplicada pela pessoa errada ou de uma forma menos correcta que a ideia tem de passar a ser má! :)