Pitau Clarete e Ravioli de Trufa (fingida)
Acho uma perfeita anormalidade quando um produtor vem para aqui anunciar o quão maravilhoso é o vinho que está a beber e que por acaso é… seu.
Horrível e brejeiro, faz de todos nós estúpidos e imbecis, não é?
Forma-se-me uma gosma na garganta que não me deixa vomitar ou engolir.
Ah pois, eu sei… mais ou menos velado já me viram fazer isso também. Muito. É verdade. Admito. Esta é a outra face da moeda. A malta faz vinhos e precisa de os vender para ter dinheiro para fazer mais. Preferiria viver num mundo onde isso é claro e assumido mas sei, por experiência própria, que a tal da “verdade na cara” não compensa tanto como para aí se diz.
Dito isto, considerem que preciso vender vinho e que este post é uma forma “elaborada” de vos levar à vontade de comprar umas caixas oferecendo-vos informação em troca. Vale?
Que combinação maravilhosa. O vinho manteve a frescura (que no fundo é uma sensação acídula, nada tem a ver com a temperatura do vinho) e abriu numa fruta contida mas bem definida (fez-me lembrar cereja, que adoro). Gosto quando o prato não mata o vinho nem o vinho mata o prato e aqui funcionou maravilhosamente.
Para que não pensem que isto é SÓ um auto felácio, diria que a combinação vai funcionar mais ou menos com outros vinhos do mesmo tipo. Claretes, palhetes e até rosés.
Já experimentaram?
Comentários